quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O Comportamentalismo e a instrução programada: A teoria de B. F. Skinner


Segundo Catania (1999) o advento da aprendizagem foi um evento importante na evolução do comportamento; Além da seleção filogenética, passamos a ter a seleção ontogenética e a seleção cultural, que torna-se possível quando o comportamento pode ser passado de um indivíduo para outro. Para Fontana (1997 apud VILLAS BOA, Glauco K., 2004) uma das marcas deixadas pelo comportamentalismo na educação escolar foi a valorização do planejamento do ensino, tendo chamado a atenção para a necessidade de se definirem, com clareza e operacionalmente os objetivos que se pretende atingir, para a organização das seqüências de atividades e para a definição dos reforçadores a serem utilizados. Numa visão crítica dos diversos modelos de Educação, Paas (2001) levanta que, na prática, devemos sempre buscar atender as necessidades da sociedade, e nunca deixar de manter em vista o papel “maior” da educação no desenvolvimento sustentável e humano. Segundo Visser (1998 apud PAAS, Leslie, 2001), fundador do programa Aprendizagem sem Fronteiras da Unesco, qualquer situação de aprendizagem que queira habilitar pessoas a lidarem de forma adequada com a realidade do mundo, deve proporcionar interação, colaboração, e conectividade, e deve ser baseado em problemas e orientada a tarefas. Ele explica que, como a maioria dos problemas na vida real ultrapassam o nível de análise representado por disciplinas isoladas, a educação também deve ser transdisciplinária. As mudanças aceleradas da sociedade exigem a aprendizagem contínua, a educação tem a obrigação de ser aberta a todos, flexível e adaptável às necessidades de indivíduos e comunidades.

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